A ofensiva israelense foi iniciada na quarta-feira e incluiu bombardeios e incursões com veículos blindados em diversas cidades, como Jenin, Nablus, Tubas, Tulkarem, e em campos de refugiados. A presença militar israelense nessas áreas despertou preocupações na ONU, que alertou que a situação pode se tornar ainda mais explosiva na Cisjordânia ocupada.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, utilizou as redes sociais para exigir o fim imediato da intervenção israelense e condenar as perdas de vidas humanas, sobretudo de crianças. O Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários também relatou danos graves em diversos locais, incluindo perto de hospitais.
Essa operação militar intensiva na Cisjordânia se soma à escalada de violência desencadeada pelo conflito entre Israel e o Hamas em Gaza. Autoridades israelenses afirmaram ter eliminado nove combatentes na Cisjordânia anteriormente.
A ação do Exército israelense na Cisjordânia tem como objetivo desmantelar as infraestruturas terroristas iranianas-islamistas. Os confrontos continuam em várias cidades e a situação humanitária na região se agrava, com danos materiais significativos e pessoas deslocadas.
A comunidade internacional, incluindo a ONU e a União Europeia, tem manifestado preocupação com a escalada da violência e pede o fim imediato das hostilidades. Enquanto isso, a tentativa de mediação por parte do Catar, Egito e Estados Unidos busca alcançar uma trégua e a libertação dos reféns em troca da libertação de prisioneiros palestinos.