A campanha inclui uma série de materiais educativos, como videoaulas que estão sendo enviadas para professores do ensino médio e universitário, além de depoimentos de personalidades, artistas, autoridades de saúde e influenciadores. Empresas como Ecoponte e Onbus também se uniram à Fundação do Câncer para divulgar gratuitamente as mensagens da campanha em suas áreas de atuação.
O diretor executivo da Fundação do Câncer, Luiz Augusto Maltoni, ressaltou a importância de alertar a população, principalmente os jovens, sobre os perigos do consumo de cigarros eletrônicos. No Brasil, mais de 1 milhão de pessoas já experimentaram esses dispositivos eletrônicos, apesar de sua comercialização ser proibida pela Anvisa desde 2009. Estudos da OPAS indicam um aumento de 600% no consumo de cigarros eletrônicos nos últimos seis anos.
A Fundação do Câncer pretende lançar o Desafio Universitário em 2025, em parceria com a Anup Social, para incentivar projetos que abordem a questão dos cigarros eletrônicos em salas de aula, a fim de evitar que adolescentes sejam influenciados a iniciar o hábito do tabagismo. Além disso, a organização disponibilizou um kit digital antivape, com materiais educativos para escolas de todo o país.
É importante ressaltar que o cigarro eletrônico contém nicotina derivada do tabaco, cuja concentração é duas a três vezes maior do que nos cigarros convencionais. A VapeOFF busca alertar a população sobre os riscos à saúde e incentivar a rejeição desses produtos nocivos, visando uma sociedade mais saudável e consciente dos perigos do tabagismo.