Nos últimos 12 meses, o IGP-M acumulou um aumento de 4,26%, e desde janeiro de 2024 teve um incremento de 2%. Quando comparado com agosto do ano passado, no qual houve uma deflação de 0,14%, este ano apresenta um cenário mais positivo, com uma inflação mais significativa. Naquela época, o índice acumulava uma queda de 7,2% nos últimos 12 meses.
O IGP-M tem como objetivo medir a inflação, porém sua metodologia é diferente do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é o índice oficial da inflação no país, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar disso, o IGP-M é um importante indicador utilizado em contratos de aluguel e em outras negociações comerciais.
Composto pelos índices de Preços ao Produtor Amplo (IPA), de Preços ao Consumidor (IPC) e Nacional de Custo da Construção (INCC), o IGP-M apresentou uma desaceleração em todos os três índices na transição de julho para agosto. O IPA registrou um avanço de 0,29%, abaixo dos 0,68% do mês anterior, devido a uma redução nos preços de commodities como minério de ferro, farelo de soja e feijão.
O IPC registrou uma variação de 0,09% em agosto, em comparação com a taxa de 0,30% observada em julho, com seis das oito classes de despesas que o compõem apresentando desaceleração. Já o INCC manteve sua taxa estável, passando de 0,69% para 0,64%.
Dessa forma, o IGP-M reflete a situação econômica do país e influencia diretamente em diversos setores, sendo um indicador importante para investidores, consumidores e empresas em geral.