Essa declaração vem em um momento em que os direitos reprodutivos têm sido um ponto delicado para o presidente, especialmente depois que a Suprema Corte, com a contribuição de juízes conservadores escolhidos durante seu primeiro mandato, revogou as garantias federais para o acesso ao aborto em 2022.
Trump demonstrou apoio à FIV após uma decisão de um tribunal do Alabama em fevereiro, que determinou que embriões congelados criados por essa técnica deveriam ser considerados “crianças”. Diversas clínicas interromperam seus serviços após essa decisão, levando Trump a se posicionar a favor da fertilização in vitro.
O financiamento desse programa de tratamento de FIV ainda é incerto, mas Trump sugeriu que uma possibilidade seria as companhias de seguros assumirem os custos sob ordem do governo. Atualmente, poucos americanos possuem planos de seguro que cobrem tratamentos de fertilidade, devido aos altos custos envolvidos.
Além disso, Trump propôs que, em seu eventual segundo mandato, os novos pais possam deduzir os principais gastos relacionados ao recém-nascido de seus impostos, sob a justificativa de ser a favor da família.
Enquanto isso, a vice-presidente democrata Kamala Harris alertou durante um comício na Geórgia que Trump sancionaria uma proibição nacional do aborto caso vença as eleições. Os dois candidatos estão intensificando suas campanhas nos estados indecisos, em meio à corrida pela Casa Branca.