O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, expressou sua preocupação com o cenário, ressaltando que o número de casos da nova cepa tem crescido de forma acelerada nas últimas semanas. Apesar disso, o número de óbitos tem se mantido relativamente baixo. Além disso, a OMS também tem acompanhado surtos da variante 1a em outras regiões da RDC.
A situação levou o presidente da RDC, Félix Tshisekedi, a prometer um aporte de US$ 10 milhões para auxiliar no combate ao surto. Além disso, estão sendo discutidas estratégias para expandir a vacinação contra outras doenças, como a poliomielite, o sarampo e a malária.
A OMS está se mobilizando para acelerar o acesso e a entrega de vacinas contra a mpox na RDC e em países vizinhos. Tedros destacou que a segurança e a eficácia das vacinas são prioridades máximas da entidade, que não irá tomar atalhos nesse processo. Paralelamente, estão sendo realizados esforços para desenvolver testes de diagnóstico, medicamentos e promover pesquisas sobre a doença.
A região afetada pelo surto da nova variante se encontra em uma área marcada pela pobreza e insegurança, o que torna a resposta contra a doença ainda mais desafiadora. Tedros ressaltou a necessidade de uma solução política para a situação, enfatizando a importância de abordagens coordenadas e colaborativas para o controle da mpox.
Este cenário em relação à mpox na RDC evidencia a importância do investimento em saúde pública e da cooperação internacional para lidar com emergências de saúde como esta. A comunidade global precisa unir esforços para controlar o avanço da doença e evitar mais mortes.