A situação foi particularmente complicada no bairro de Petare, onde havia luz pela manhã, enquanto em outras regiões o apagão persistia. Em áreas de classe média, como Chacao, o retorno da eletricidade foi breve, durando apenas alguns minutos após a reinicialização do sistema.
O governo venezuelano considerou o apagão uma sabotagem e alegou que as falhas no sistema elétrico são recorrentes há uma década. O pior apagão ocorreu em março de 2019, durando vários dias e deixando o país no escuro. Cabello garantiu que a situação está sob controle e que os órgãos de segurança estão monitorando a situação para evitar transtornos.
Por outro lado, o governo atribui essas falhas a planos perpetrados pelos Estados Unidos e pela oposição, visando derrubar o presidente Nicolás Maduro. No entanto, críticos afirmam que a falta de investimento, a incompetência e a corrupção do governo são responsáveis pelas deficiências no sistema elétrico.
Cabello afirmou que a oposição não conseguiu atingir seus objetivos após as eleições presidenciais de julho, nas quais Maduro foi declarado vencedor para um terceiro mandato. No entanto, a oposição liderada por María Corina Machado denunciou fraude nas eleições, acusação que, segundo o governo, serve para justificar um suposto golpe de Estado.
Em meio a essas polêmicas, a Venezuela continua a lidar com desafios em seu sistema elétrico e político, enquanto busca restabelecer a normalidade após o apagão que afetou todo o país.