Recentemente, o teto do santuário havia recebido placas de energia solar, o que levanta questionamentos sobre a segurança da estrutura. Um drone da Defesa Civil do Estado foi acionado para registrar imagens e avaliar a situação, enquanto engenheiros realizam análises preliminares da edificação.
O Secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, expressou suas condolências às vítimas e familiares, destacando a rápida resposta dos serviços de emergência logo após o incidente. Por outro lado, a Associação Pernambucana de Energias Renováveis garante que a empresa responsável pela instalação das placas solares não faz parte de seus associados.
No entanto, até o momento, a empresa responsável pela obra não foi revelada pelo Santuário, que prioriza a assistência às vítimas e aguarda os resultados da perícia. O engenheiro civil Raphael Guimarães aponta possíveis falhas na construção que poderiam ter contribuído para o desabamento, enfatizando a necessidade de investigações minuciosas para determinar a causa exata do acidente.
Guimarães destaca a importância de laudos estruturais em casos como esse e ressalta que o desabamento poderia ter sido causado por falhas na fixação das tesouras metálicas do telhado. Ele faz uma analogia com um palito de picolé apoiado sem estar preso, ilustrando como a estrutura pode ceder sob pressão. O engenheiro também menciona que esse tipo de colapso é comum em construções expostas a fortes ventos, como postos de gasolina.
Em meio à tragédia, a população aguarda por respostas concretas que possam esclarecer as causas desse lamentável incidente. A investigação segue em andamento para identificar as possíveis falhas estruturais que levaram ao desabamento do Santuário da Igreja do Morro de Nossa Senhora da Conceição.