Donald Trump apoia legalização da cannabis recreativa na Flórida durante campanha presidencial nos EUA e preocupa opositores políticos.

O ex-presidente dos Estados Unidos e candidato republicano à Presidência, Donald Trump, surpreendeu ao declarar seu apoio à legalização do uso recreativo da cannabis para adultos na Flórida, estado onde atualmente reside. A declaração foi feita através de sua rede social Truth Social, onde Trump afirmou que ninguém deveria ser criminalizado por algo que é legal em vários estados do país. Ele destacou que a posse de quantidades de maconha para consumo pessoal não deveria ser motivo para detenção, evitando o desperdício de recursos públicos e a perda de vidas.

A questão da legalização da maconha para uso recreativo é um tema sensível, especialmente entre os eleitores mais jovens, com uma maioria dos menores de 50 anos sendo favorável à sua aprovação. A decisão sobre a legalização será submetida a um referendo constitucional que coincidirá com a eleição presidencial dos Estados Unidos em novembro.

No entanto, Trump ressaltou a importância de aplicar medidas que restrinjam o uso da cannabis em locais públicos para evitar impactos negativos em diversas cidades. Essa posição contrasta com a postura adotada por seu secretário de Justiça, Jeff Sessions, durante sua gestão na Casa Branca, quando houve revogação de políticas de tolerância à legalização da maconha.

Embora a maioria dos americanos viva em estados onde a cannabis é legal, a questão ainda não foi regulamentada em nível federal. O Departamento de Justiça sob a administração do presidente Joe Biden recomendou recentemente a reclassificação da maconha como uma substância menos perigosa.

A evolução desse debate reflete as mudanças de perspectiva e políticas em relação à cannabis nos Estados Unidos. A posição de Trump, que antes adotava discursos mais rígidos sobre o tema, agora demonstra um suporte parcial à legalização em determinados contextos. A questão permanece em pauta e continuará sendo discutida à medida que se aproxima o referendo na Flórida e a eleição presidencial.

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