Ex-senadora Maria do Carmo Alves falece aos 83 anos vítima de câncer no pâncreas – Legado feminista e educacional é lembrado

Neste sábado (31), o Brasil perdeu uma importante figura política, a ex-senadora Maria do Carmo Alves. Aos 83 anos, ela faleceu em decorrência de um câncer no pâncreas que se espalhou para o fígado. Maria do Carmo estava internada na UTI do hospital São Lucas, em Aracaju, onde recebia tratamento de hemodiálise devido a complicações renais e cardiovasculares. Viúva do ex-governador de Sergipe João Alves, a ex-senadora deixa para trás filhos, netos e irmãos, além de um legado de luta e conquistas na política do estado.

Natural de Cedro de São João (SE), Maria do Carmo nasceu em 23 de agosto de 1941, filha de João Batista do Nascimento e Marinete Alves do Nascimento. Graduou-se em Direito pela Universidade Federal de Sergipe em 1966 e ingressou na vida pública ao ser eleita senadora pelo estado em 1998, pelo PFL. Foi a primeira mulher a ocupar esse cargo por Sergipe e se destacou por cumprir três mandatos consecutivos até o ano de 2022, já filiada ao Partido Progressistas (PP).

Em sua despedida do Senado, Maria do Carmo relembrou os principais projetos em que atuou, com destaque para sua luta contra a violência doméstica e a promoção da igualdade de gênero. Ela enfatizou a importância de políticas públicas voltadas para as mulheres e o desenvolvimento econômico do país. Além disso, a ex-senadora dedicou esforços à educação, especialmente na defesa e ampliação do Fundeb, destacando a relevância do financiamento para a qualidade do ensino.

Com sua partida, Maria do Carmo deixa um vazio na política sergipana e um legado de compromisso com as causas sociais e a igualdade de direitos. Sua atuação no Senado Federal foi marcada pela determinação e pelo empenho em prol do bem-estar da população, sendo lembrada como uma política íntegra e dedicada ao serviço público.

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