Segundo Tebet, para atingir a meta de déficit zero em 2025, o governo federal terá que cortar R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias. Essa revisão de gastos incluirá uma análise minuciosa de programas sociais, com foco em identificar fraudes, erros e desperdícios. A ministra ressaltou que após a pandemia, as regras das políticas públicas ficaram mais flexíveis, o que permitiu cortes de quase R$ 12 bilhões no Bolsa Família nos anos de 2023 e 2024.
Para o futuro, Tebet destacou a necessidade de revisão dos gastos públicos, especialmente no que se refere a integração das políticas públicas e modernização de vinculações. A ministra afirmou que será essencial avaliar os gastos sob a ótica das receitas, incluindo os subsídios tributários, financeiros e creditícios, que atualmente consomem cerca de 6% do PIB brasileiro.
Quanto aos subsídios tributários, Tebet destacou que é fundamental analisar sua eficácia e impacto na economia. Ela enfatizou a importância de manter os subsídios que estão gerando emprego e renda, mas também de identificar aqueles que já não atendem mais aos interesses públicos.
Com base nas declarações da ministra, é possível perceber que o governo está empenhado em reestruturar suas políticas públicas e cortar gastos para alcançar a estabilidade fiscal nos próximos anos. A revisão dos programas sociais e dos subsídios será uma das principais estratégias adotadas para atingir esse objetivo.
