Segundo a Secretaria de Saúde, as duas vítimas fatais eram mulheres com menos de 30 anos e sem outras doenças. A febre do Oropouche apresenta sintomas semelhantes aos da dengue e chikungunya, o que requer uma atenção especial a pessoas com sinais sugestivos de arboviroses, a fim de evitar complicações.
O texto divulgado pela pasta ressalta a importância da correta manipulação das amostras de sangue a serem enviadas ao Laboratório Central de Rondônia (Lacen-RO). Os cuidados incluem o diagnóstico oportuno dos sintomas, que incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, calafrios, náuseas e vômitos persistentes.
O homem é considerado hospedeiro principal do Oropouche no ciclo urbano, com o mosquito-pólvora Culicoides paraenses atuando como vetor. Por se assemelhar clinicamente às outras arboviroses, o tratamento recomendado é o protocolo de manejo clínico da dengue estabelecido pelo Ministério da Saúde, já que ainda não existem vacinas específicas disponíveis.
É fundamental que a coleta de sangue seja realizada até o quinto dia do início dos sintomas, seguindo o protocolo de diagnóstico das arboviroses. A Secretaria de Saúde reforça a importância da prevenção e do cuidado com possíveis casos suspeitos, a fim de combater a propagação dessas doenças transmitidas por vetores.