A oposição alega que González é o vencedor das eleições com base em atas que divulgou em um site, mas o chavismo alega que os documentos são falsos. González enfrenta acusações de diversos crimes, como usurpação de funções e conspiração, e uma ordem de prisão foi emitida pelo Ministério Público da Venezuela.
Autoridades brasileiras avaliam que a ordem de prisão contra González fecha a janela de oportunidade para negociações entre o governo de Nicolás Maduro e a oposição, considerando a situação política na Venezuela como grave. Espera-se um pronunciamento do Brasil por meio do Itamaraty sobre o assunto.
A comunicação entre o governo Lula e Maduro é vista como improvável, devido à postura do presidente venezuelano de não querer dialogar. O Brasil ainda mantém contato com a Colômbia para discutir a crise na Venezuela, sobretudo através das chancelarias. Tanto o Brasil quanto a Colômbia podem se pronunciar sobre a situação e sobre a apreensão do avião de Maduro pelos Estados Unidos na República Dominicana.
A situação política na Venezuela é delicada e levanta preocupações tanto nacionalmente quanto internacionalmente. A comunidade internacional não reconheceu o resultado das eleições de julho, e a prisão de um candidato presidencial em meio a essa crise política só agrava a situação no país. A incerteza em relação ao futuro da Venezuela persiste, e países como o Brasil e a Colômbia buscam formas de mediar a crise e encontrar soluções pacíficas para o conflito.