EUA, UE e países latino-americanos rejeitam ordem de prisão contra opositor na Venezuela após denúncia de fraude eleitoral.

Título: Comunidade internacional rejeita ordem de prisão contra candidato opositor na Venezuela

Nesta terça-feira, os Estados Unidos, a União Europeia e nove países latino-americanos se manifestaram contra a ordem de prisão emitida por um tribunal da Venezuela contra o candidato opositor Edmundo González Urrutia. O político denunciou fraude e reivindica a vitória nas eleições presidenciais de julho, o que desencadeou uma reação em cadeia de rejeição por parte da comunidade internacional.

Argentina, Costa Rica, Equador, Guatemala, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai divulgaram um comunicado conjunto rejeitando de forma inequívoca e absoluta a ordem de prisão contra González Urrutia. O Ministério das Relações Exteriores do Equador foi responsável por difundir a posição desses países.

O chefe da diplomacia americana para América Latina, Brian Nichols, também se pronunciou nas redes sociais, juntando-se a uma lista crescente de aliados internacionais que condenam a ordem de prisão injustificada do opositor venezuelano. Josep Borrell, alto representante da UE para Relações Exteriores e Segurança, rejeitou categoricamente o mandado de prisão, pedindo respeito à liberdade, integridade e direitos humanos de González Urrutia.

A oposição venezuelana afirma que González Urrutia foi o vencedor das eleições e divulgou em um site uma cópia de mais de 80% das atas de votação, nas quais teria obtido uma maioria esmagadora. No entanto, o Conselho Nacional Eleitoral, ligado ao chavismo, proclamou a reeleição de Nicolás Maduro para um terceiro mandato, sem divulgar os resultados detalhados do pleito, gerando questionamentos sobre a transparência do processo eleitoral.

A rejeição internacional à ordem de prisão visa pressionar as autoridades venezuelanas a respeitarem a vida, integridade e liberdade do candidato opositor, enquanto a comunidade internacional continua mobilizada contra práticas ditatoriais e perseguições políticas no país. O cenário político na Venezuela permanece incerto, com a oposição enfrentando desafios constantes em sua atuação contra o governo de Maduro.

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