Durante as investigações, foi descoberto que Vitor possui um extenso histórico de infrações de trânsito, com 70 autos registrados, sendo mais de 20 deles relacionados à velocidade acima do permitido. Essa informação foi obtida junto ao Detran do Rio de Janeiro, e reforça a suspeita de que o influenciador costuma dirigir de forma perigosa.
De acordo com o relatório da investigação, Vitor estava conduzindo o veículo em velocidades que variavam entre 109 km/h e 160 km/h no momento do acidente. A polícia afirmou que, se ele estivesse respeitando o limite de velocidade da via, que era de 70 km/h, teria condições de frear e evitar a tragédia.
Além disso, foi revelado que o veículo envolvido no acidente, uma BMW, possuía diversas dívidas e infrações. O antigo proprietário acumulou multas em São Paulo e no Rio de Janeiro, e a transferência do veículo para o nome de Vitor nunca foi concluída, o que configura uma irregularidade perante o Código de Trânsito Brasileiro.
A defesa de Vitor alegou que ele não estava alcoolizado e estava dentro da velocidade permitida no momento do acidente. No entanto, o influenciador foi indiciado por homicídio culposo, fuga do local do acidente e omissão de socorro, enquanto as seis mulheres que estavam com ele no veículo foram indiciadas por omissão de socorro.
O caso está nas mãos do Ministério Público, que deve decidir os próximos passos a serem tomados. Enquanto isso, Vitor Belarmino permanece foragido, e a sociedade aguarda por justiça para o triste episódio que resultou na morte de Fábio Toshiro Kikuta.
