De acordo com esses documentos, seis líderes do grupo, incluindo Ismail Haniyeh, que foi reportado morto no Irã em 31 de julho, estão enfrentando acusações graves, que vão desde “conspirar para fornecer apoio material para atos terroristas que resultaram em morte”, até financiamento do terrorismo e conspiração para assassinar cidadãos americanos.
Além disso, os dirigentes do Hamas foram acusados de bombardear locais públicos e de violar a legislação de segurança dos Estados Unidos.
O Hamas, considerado uma organização terrorista por Washington, lançou um ataque sem precedentes contra Israel em 7 de outubro de 2023, desencadeando uma guerra brutal na Faixa de Gaza, território controlado pelo grupo palestino.
Segundo as autoridades israelenses, outros dois acusados estariam mortos: Mohammad Al Masri, também conhecido como Mohammed Deif, que morreu no sul da Faixa de Gaza em julho passado, e Marwan Issa, morto em março dentro do território palestino.
Os três acusados restantes são Yahya Sinwar, atual líder político do Hamas, Khaled Meshaal, conhecido como “Abu al Waleed”, e Ali Baraka.
O procurador-geral dos Estados Unidos, Merrick Garland, afirmou que as acusações apresentadas são apenas uma parte dos esforços para desmantelar as operações do Hamas, garantindo que mais ações virão. Ele ressaltou que Sinwar e os outros altos dirigentes do Hamas foram acusados de orquestrar a campanha de violência e terror maciço do grupo.
Desde sua fundação em 1987, o Hamas é acusado de ter causado a morte e ferimentos em dezenas de americanos como parte de sua campanha de violência e terror. As autoridades judiciais afirmam que essas acusações refletem o compromisso em atacar todos os aspectos das operações do Hamas, demonstrando que essas ações não serão as últimas.
Desta forma, a justiça americana está dedicada a responsabilizar os líderes do Hamas pelos crimes cometidos, garantindo que a organização terrorista seja efetivamente combatida em todas as frentes.
