Governo de Milei corta 1.500 funcionários da Aerolíneas Argentinas em meio a conflito salarial com sindicatos aeronáuticos.

O governo do presidente Javier Milei anunciou nesta quarta-feira (4) uma redução de 13% no quadro de funcionários da companhia Aerolíneas Argentinas, representando cerca de 1.500 trabalhadores a menos. Segundo o porta-voz do presidente, Manuel Adorni, a maioria das reduções ocorreu por meio de aposentadorias voluntárias. No entanto, essa medida não está isenta de polêmicas, já que ocorreu em meio a um conflito com os sindicatos aeronáuticos.

Durante uma coletiva de imprensa, Adorni também destacou que, nos últimos seis meses, a Aerolíneas Argentinas conseguiu reduzir seu déficit em 70%, alcançando, assim, um equilíbrio financeiro significativo. Ele afirmou que este inverno foi o primeiro em sete temporadas a gerar receitas genuínas para a companhia aérea nacional.

No entanto, a redução do quadro de funcionários não foi a única polêmica envolvendo a Aerolíneas Argentinas. O conflito com os sindicatos aeronáuticos em relação a um aumento salarial também permanece sem solução. As ações de protesto dos sindicatos levaram a reprogramações de voos e afetaram milhares de passageiros, sendo que a companhia aérea denunciou as ações como uma “greve disfarçada” e anunciou descontos para os grevistas.

Por sua vez, o sindicato dos pilotos considerou “inaceitável” a proposta salarial da empresa e prometeu intensificar as medidas de protesto. Na sexta-feira, o sindicato anunciou a realização de ações diretas na Aerolíneas Argentinas, sem fornecer mais detalhes sobre essas medidas.

Essa série de acontecimentos mantém a Aerolíneas Argentinas em destaque na mídia e gera preocupações tanto para a empresa quanto para os passageiros que dependem dos voos da companhia para suas viagens. A situação segue indefinida, com ambas as partes envolvidas no conflito sem encontrar uma resolução que atenda a ambas as partes.

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