Repórter Recife – PE – Brasil

Novos bombardeios russos matam sete, incluindo três crianças em Lviv, Ucrânia, a centenas de quilômetros da linha de combate.

Nesta quarta-feira (4), a Ucrânia sofreu mais um ataque devastador por parte das forças russas. Os bombardeios atingiram a cidade de Lviv, localizada a centenas de quilômetros da linha de combate, e resultaram na morte de sete pessoas, sendo três delas crianças. Essa ação aconteceu apenas um dia após um ataque que deixou mais de 50 mortos em Poltava.

Os ataques intensificados por Moscou têm como motivação a incursão surpresa realizada por Kiev na região russa de Kursk no último mês, que resultou na ocupação de centenas de quilômetros quadrados. O Ministério Público ucraniano confirmou as sete mortes em Lviv e destacou que as operações de busca e resgate estão em andamento para auxiliar as vítimas.

Além das vidas perdidas, os bombardeios deixaram 53 feridos na cidade. Mais de 50 edifícios foram atingidos, incluindo instituições médicas e escolas. Moradores da região relataram momentos de horror e desespero diante dos ataques, que deixaram o centro da cidade coberto de fuligem, carros incendiados e escombros espalhados.

A situação de tensão entre Rússia e Ucrânia tem se agravado, com ataques a infraestruturas de energia e cidades distantes da linha de frente. O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, tem denunciado os ataques russos como atos terroristas e solicitou apoio dos países ocidentais para combater o terror que assola a nação.

Além dos ataques em Lviv, houve registro de bombardeios em outras cidades ucranianas, como Kryvyi Rih e Donetsk, com vítimas fatais e feridos. A intensificação dos confrontos levou à decretação de reformas ministeriais no governo ucraniano, com a demissão de sete ministros e um pedido urgente de mais recursos militares para defender o país.

Em meio a cenários de destruição e perdas humanas, a população civil ucraniana enfrenta um momento de angústia e incerteza, com a violência se espalhando por diversas regiões do país. A situação exige uma resposta rápida e eficaz das autoridades locais e internacionais para conter a escalada de violência e proteger a vida dos cidadãos.

Sair da versão mobile