Nesta quarta-feira, Edmundo González Urrutia fez um apelo ao Ministério Público para que evite perseguições políticas. O pedido ocorre em meio a investigações sobre sua suposta “desobediência às leis”, “conspiração”, “usurpação de funções” e “sabotagem”, relacionadas à divulgação de atas de votação que comprovariam sua vitória nas eleições impugnadas. O opositor de 75 anos tem sido alvo de uma ordem de prisão que dificulta seu direito à defesa e ao devido processo legal.
Diante dessa situação, líderes internacionais como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu homólogo colombiano Gustavo Petro, o chefe da União Europeia Josep Borrel e nove países latino-americanos expressaram preocupação com a prisão de González Urrutia. O Brasil e a Colômbia lideram esforços diplomáticos em busca de uma solução para a crise política na Venezuela.
A proclamação de Maduro para um terceiro mandato consecutivo gerou uma grave crise no país, com manifestações que resultaram em mortes, feridos e detidos. A reunião entre Maduro e líderes latino-americanos como Petro e Lula ainda não está confirmada, mas há expectativa de um encontro para discutir a situação política na Venezuela. A comunidade internacional acompanha de perto os desdobramentos desse impasse, que coloca em xeque a democracia e a estabilidade na região.