Segundo o senador, tais ações representam uma séria ameaça à liberdade de expressão e colocam o país em uma posição desfavorável no cenário global. Ele ressaltou que a suspensão das operações do X no Brasil prejudicou aproximadamente 22 milhões de brasileiros, que agora estão impedidos de se manifestar na única plataforma que garantia 100% de liberdade de expressão sem censura prévia.
Além disso, Girão informou que o Partido Novo ingressou com uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) no STF para tentar anular a decisão de Alexandre de Moraes, sendo o ministro Nunes Marques o relator do caso. Para o senador, essa ação representa uma oportunidade para Marques se contrapor aos supostos “desmandos autoritários” de Alexandre de Moraes.
O pronunciamento de Girão também abordou o pedido da defesa de afastamento de Alexandre de Moraes do inquérito envolvendo o advogado Eduardo Tagliaferro, ex-chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que foi negado pelo presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso. O senador contestou a decisão de Barroso, afirmando que o afastamento de Moraes deveria ter sido considerado levando em conta supostos impedimentos do ministro.
Diante desses acontecimentos, Girão destacou a gravidade das interferências e manipulações de informações nos casos envolvendo Tagliaferro e o Aeroporto de Roma, apontando para um comportamento de censura ilegal por parte de Alexandre de Moraes e a falta de ação do Senado Federal para restabelecer o Estado democrático de direito. O senador criticou a inação do Senado diante dos abusos do ministro do STF e ressaltou a necessidade de respeito à liberdade de expressão e aos princípios democráticos no Brasil.