Segundo o candidato do PL, João Campos teria chegado a confessar a amigos que se sente como o “Alexandre de Moraes do Recife”, um comportamento que, na visão de Machado, demonstra uma postura de superioridade e impunidade perante a população recifense. Essas declarações foram feitas em resposta a questionamentos sobre possíveis eleitores de Jair Bolsonaro que poderiam vir a votar em João Campos nas eleições municipais.
Além disso, Gilson Machado aproveitou a oportunidade para denunciar um suposto esquema envolvendo creches municipais que estariam sendo utilizadas com fins políticos, caracterizando o comportamento da gestão atual como um “modus operandi” de uma turma que se julga acima da lei. O candidato ressaltou ainda que, de acordo com uma pesquisa Quaest, 70% do eleitorado do Recife não tem conhecimento de que ele é o candidato apoiado por Bolsonaro, mesmo aparecendo com 6% das intenções de voto.
Em um tom de lamentação, Gilson Machado destacou a falta de recursos para competir em pé de igualdade com outros candidatos, enfatizando que não possui os mesmos recursos financeiros destinados a campanhas publicitárias, como os 100 milhões por ano mencionados. Essa entrevista, carregada de críticas e denúncias, evidenciou o clima acirrado e competitivo que marca a corrida eleitoral na capital pernambucana.