Durante a apresentação, a ministra destacou a importância dos investimentos na chamada “nuvem soberana”, que visa proteger dados nacionais e promover uma maior integração entre os órgãos do governo. Um dos objetivos é unir informações do Bolsa Família com o Ministério do Trabalho para auxiliar beneficiários a conseguirem novos empregos, demonstrando um comprometimento com a inclusão social e a geração de oportunidades.
Além disso, Luciana Santos ressaltou a necessidade de regulamentar a inteligência artificial para evitar abusos e ilegalidades, apoiando o projeto de lei 2.338/2023, que está em análise no Senado. A proposta prevê uma classificação de risco e sistemas de governança para controle e monitoramento da tecnologia, visando proteger os direitos fundamentais e a democracia.
Outro ponto abordado foi a produção de semicondutores no Brasil, com destaque para a retomada da estatal Ceitec. A ministra afirmou que a empresa será utilizada para abastecer o mercado interno, especialmente nas áreas de transição energética e setor automotivo, demonstrando um potencial de desenvolvimento tecnológico e sustentável.
O Plano Brasileiro de Inteligência Artificial também prevê investimentos em diversos setores, como inovação empresarial, infraestrutura, melhorias nos serviços públicos e capacitação em IA. Além disso, o programa Conecta e Capacita, que visa expandir a internet de fibra ótica em diferentes estados, recebe recursos para beneficiar instituições de saúde e educação.
Em resumo, a apresentação do PBIA pelo governo federal indica um compromisso com o avanço tecnológico, a proteção de dados e a inclusão social, destacando a importância da inteligência artificial e seu impacto na sociedade brasileira.