Procurador-geral da República pede avaliação da PF sobre perfis investigados que burlam ordens de bloqueio em rede social.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, tomou uma atitude importante nesta quinta-feira (5) ao solicitar à Polícia Federal que investigue as alegações feitas pela rede social X sobre perfis de investigados que estariam burlando ordens de bloqueio determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes. Essa manifestação enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito do inquérito que envolve o bilionário Elon Musk, investigado por obstrução de Justiça, é crucial para que sejam tomadas as medidas necessárias para coibir essas práticas ilegais.

No mês de abril, a Polícia Federal já havia enviado um relatório a Moraes indicando que os usuários investigados, cujos perfis foram bloqueados, estavam continuando suas atividades na rede social e até mesmo interagindo com usuários brasileiros. Isso representa uma clara violação das ordens judiciais e um desafio à autoridade do ministro e da justiça brasileira.

De acordo com as investigações, esses perfis bloqueados estavam sendo acessados do Brasil, permitindo que os usuários continuassem realizando transmissões ao vivo e postagens ofensivas. Além disso, a disseminação de informações falsas e ataques ao ministro estavam sendo feitos por esses investigados, demonstrando um desrespeito à lei e à ordem estabelecida.

A rede social X afirmou que os usuários estavam conseguindo burlar as medidas de bloqueio e segurança da plataforma, e nomes como o jornalista Allan dos Santos foram citados como violadores dessas medidas. A mudança de país de residência de Santos para os Estados Unidos após as investigações é uma clara tentativa de evitar responsabilidades perante a justiça brasileira.

Diante desses acontecimentos, a determinação de Alexandre de Moraes para a suspensão da rede social X se torna ainda mais compreensível. A recusa da empresa em cumprir as determinações legais e a multa aplicada por descumprimento demonstram uma postura desafiadora e desrespeitosa. É necessário que a Polícia Federal e o STF atuem de forma eficiente para coibir essas práticas e garantir o respeito à lei e à ordem democrática em nosso país.

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