Repórter Recife – PE – Brasil

Senador Beto Martins critica projeto de reforma tributária que afetará setores de serviços e logística, alertando para impacto negativo na economia.

Na última quarta-feira (4), durante seu pronunciamento no Plenário, o senador Beto Martins (PL-SC) fez duras críticas ao projeto de lei que está em análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal. O PLP 68/2024, que tem como objetivo regulamentar a reforma tributária, foi alvo das críticas do senador, que ressaltou os impactos negativos que o texto poderá ter nos setores de serviços e logística do país.

Segundo Beto Martins, a proposta de reforma tributária representa um grande desafio para setores essenciais da economia brasileira, como o setor de serviços, responsável por mais de 70% do PIB nacional. O senador destacou que o texto em análise na CCJ pode prejudicar significativamente a competitividade do Brasil no cenário internacional, tornando o país menos atrativo para investimentos estrangeiros.

Além disso, Beto Martins alertou para o impacto negativo que a reforma tributária poderá ter no setor de locação de imóveis, com um aumento de tributação superior a 20%. O senador ressaltou que essa medida poderá afetar a construção civil e gerar um cenário de desinvestimento no Brasil, caso o texto seja aprovado sem alterações significativas.

Durante seu discurso, o senador também demonstrou solidariedade ao senador Marcos do Val (Podemos-ES), que teve parte de seu salário bloqueado por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF). Beto Martins criticou a multa de R$ 50 milhões imposta ao colega e alertou para os riscos que medidas como essa representam para a democracia e a liberdade de expressão.

Diante de todas essas questões levantadas pelo senador Beto Martins, fica evidente a importância de um debate amplo e democrático sobre a reforma tributária, considerando os impactos que ela poderá ter na economia e na imagem do Brasil perante a comunidade internacional. É fundamental que os senadores estejam atentos às consequências que o PLP 68/2024 poderá gerar e busquem soluções que garantam o desenvolvimento sustentável do país.

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