Além do indeferimento da candidatura, o deputado estadual teve suspenso o acesso aos recursos do Fundo Partidário e do Fundo Especial de Financiamento de Campanha. Ele também terá que devolver os recursos já disponibilizados em sua conta bancária. O pedido de impugnação da candidatura foi feito pela coligação O Rio Merece Mais, que inclui os partidos PSOL, Rede e PCB, juntamente com o Ministério Público Eleitoral do Rio de Janeiro.
No mês passado, Amorim conseguiu um efeito suspensivo da condenação alegando que era necessário aguardar a finalização do julgamento dos recursos de sua defesa. No entanto, com a manutenção da condenação, o deputado pode ficar inelegível até 2032. O TRE considerou que o efeito suspensivo não altera a inelegibilidade de Amorim.
Em resposta à decisão do TRE, a assessoria de Rodrigo Amorim divulgou um áudio do candidato afirmando que já entrou com recurso contra o indeferimento de sua candidatura. Amorim ressaltou que confia nas instituições e que sua campanha continuará forte e ativa nas ruas.
Com a decisão do TRE, o cenário político para a eleição à prefeitura do Rio de Janeiro sofre uma reviravolta, e novas estratégias deverão ser consideradas pelos partidos e candidatos envolvidos. A inelegibilidade de Rodrigo Amorim pode impactar significativamente a corrida eleitoral na cidade, provocando mudanças e adaptações por parte dos demais concorrentes. A rejeição de sua candidatura levanta questões sobre o respeito e a garantia dos direitos das minorias, especialmente em um momento em que a diversidade e a inclusão são temas centrais na sociedade.