A não autorização familiar e a contraindicação médica, que são fatores que podem impedir a realização do procedimento de doação, se mantiveram acima do esperado para este ano, com taxas de 43% e 18%, respectivamente. Os estados com as melhores taxas de doação foram Rondônia, Paraná e Santa Catarina. Além disso, houve um aumento de 9,5% no número de transplantes cardíacos e de 66,6% nos transplantes pulmonares em comparação ao ano anterior.
Por outro lado, alguns tipos de transplantes tiveram quedas significativas em seus números em comparação com 2023. O transplante renal teve uma queda de 7,7%, o transplante hepático de 7,9%, o transplante de córneas de 6,1% e o transplante de pâncreas de 33,3%. Os dados também mostram que a maioria dos doadores é do gênero masculino, representando 61% do total, enquanto as mulheres correspondem a 39%.
A faixa etária predominante entre os doadores é de 50 a 64 anos, com 34%, seguida por 27% na faixa de 35 a 49 anos e 20% na faixa de 18 a 34 anos. A ABT expressou sua preocupação com os resultados do trimestre, e afirmou que pretende reverter esse quadro, buscando atingir as taxas do ano passado no primeiro semestre e a projeção para o ano no segundo semestre. A conscientização sobre a importância da doação de órgãos continua sendo fundamental para salvar vidas e reduzir a lista de espera por transplantes.