Os especialistas presentes lamentaram também o alto custo dos alimentos saudáveis em comparação com os ultraprocessados, o que acaba dificultando o acesso da população a uma alimentação adequada e equilibrada. Essa disparidade de preços contribui diretamente para o aumento dos casos de transtornos alimentares, uma vez que muitas pessoas acabam optando por alimentos mais baratos, porém menos saudáveis.
Outro ponto levantado durante a audiência foi a necessidade de regulamentação das redes sociais, de modo a controlar o estímulo à magreza excessiva e prevenir a disseminação de padrões de beleza inalcançáveis. As redes sociais têm um papel significativo na promoção de ideais de corpo irreais, o que pode impactar negativamente a saúde mental e física dos usuários, principalmente os mais jovens.
Diante desse cenário preocupante, os especialistas ressaltaram a importância de políticas públicas mais efetivas e de investimentos na área da saúde mental, visando a prevenção e o tratamento adequado dos transtornos alimentares. Além disso, destacaram a necessidade de uma maior atenção e sensibilização da sociedade em relação a essas questões, a fim de promover uma mudança de paradigma e garantir um ambiente mais saudável e inclusivo para todos.