A Polícia Federal está investigando o caso, enquanto a Comissão de Ética Pública da Presidência da República iniciou um procedimento preliminar para esclarecer os fatos. Silvio Almeida, que estava à frente do ministério desde janeiro de 2023, negou categoricamente as acusações, classificando-as como mentiras e ilações absurdas com o intuito de prejudicá-lo.
As denúncias contra Almeida foram reveladas pelo portal de notícias “Metrópoles” e corroboradas pela organização Me Too, que alega ter atendido mulheres que afirmam ter sido assediadas sexualmente pelo ex-ministro. Entre as supostas vítimas estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.
Horas após a divulgação das denúncias, Almeida foi chamado para prestar esclarecimentos à Controladoria-Geral da União e ao advogado-geral da União. A Comissão de Ética da Presidência abriu um procedimento para apurar as acusações, e o governo federal reconheceu a gravidade do caso e afirmou estar tratando o assunto com rigor e celeridade.
O Ministério das Mulheres classificou as denúncias como graves e manifestou solidariedade às mulheres que denunciam situações de assédio e violência. Após a exoneração de Almeida, Anielle Franco destacou a importância de reconhecer a seriedade do problema e agir rapidamente, agradecendo o apoio recebido e repudiando a pressão para falar sobre o ocorrido.
A investigação segue em andamento, e a nomeação de um novo ministro para os Direitos Humanos e da Cidadania deverá acontecer em breve. Enquanto isso, o governo e as autoridades estão empenhados em esclarecer os fatos e buscar a justiça.