Pai do atirador de escola na Geórgia é preso por permitir posse de arma ao adolescente de 14 anos.

Na última quarta-feira, um trágico ataque em uma escola na cidade de Winder, no estado da Geórgia, chocou a todos os americanos. Um adolescente de apenas 14 anos matou quatro pessoas e feriu nove, deixando marcas profundas na comunidade local e em todo o país. O que já era uma tragédia ganhou contornos ainda mais sombrios com a revelação de que o pai do atirador foi preso.

Colin Gray, de 54 anos, foi indiciado por quatro acusações de homicídio culposo, duas de homicídio de segundo grau e oito de crueldade contra menores. Segundo as autoridades, ele teria permitido conscientemente que seu filho tivesse acesso a uma arma de fogo. O fuzil AR-15, usado no ataque, foi comprado em dezembro de 2023 e dado ao jovem como presente de Natal.

O que torna esse caso ainda mais perturbador é o fato de que o adolescente já havia sido investigado por ameaças feitas na internet, em um processo que foi abandonado por falta de evidências. A compra da arma, meses após essas investigações, levou à prisão do pai do atirador.

Essa não é a primeira vez que pais de atiradores enfrentam acusações na Justiça nos Estados Unidos. Em abril, Jennifer and James Crumbley foram condenados a 10 anos de prisão por homicídio culposo, após o filho do casal matar quatro estudantes em uma escola no Michigan. A juíza do caso enfatizou que os pais falharam em supervisionar o comportamento do filho, que foi condenado à prisão perpétua.

O presidente dos EUA, Joe Biden, também se pronunciou sobre o assunto, pedindo por medidas de controle de armamento e afirmando que “não podemos continuar a aceitar a carnificina da violência armada”. Enquanto a comunidade se recupera desse terrível ataque, resta a esperança de que a justiça seja feita e que medidas efetivas sejam tomadas para evitar que tragédias como essa se repitam.

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