Colin Gray, de 54 anos, foi indiciado por quatro acusações de homicídio culposo, duas de homicídio de segundo grau e oito de crueldade contra menores. Segundo as autoridades, ele teria permitido conscientemente que seu filho tivesse acesso a uma arma de fogo. O fuzil AR-15, usado no ataque, foi comprado em dezembro de 2023 e dado ao jovem como presente de Natal.
O que torna esse caso ainda mais perturbador é o fato de que o adolescente já havia sido investigado por ameaças feitas na internet, em um processo que foi abandonado por falta de evidências. A compra da arma, meses após essas investigações, levou à prisão do pai do atirador.
Essa não é a primeira vez que pais de atiradores enfrentam acusações na Justiça nos Estados Unidos. Em abril, Jennifer and James Crumbley foram condenados a 10 anos de prisão por homicídio culposo, após o filho do casal matar quatro estudantes em uma escola no Michigan. A juíza do caso enfatizou que os pais falharam em supervisionar o comportamento do filho, que foi condenado à prisão perpétua.
O presidente dos EUA, Joe Biden, também se pronunciou sobre o assunto, pedindo por medidas de controle de armamento e afirmando que “não podemos continuar a aceitar a carnificina da violência armada”. Enquanto a comunidade se recupera desse terrível ataque, resta a esperança de que a justiça seja feita e que medidas efetivas sejam tomadas para evitar que tragédias como essa se repitam.