De acordo com o relatório, a tripulação do avião relatou um problema no sistema antigelo em condições de “bastante gelo” antes da queda. O copiloto mencionou a presença de gelo um minuto antes da aeronave começar a perder altitude abruptamente. O avião, um modelo ATR 72-500, estava voando em condições de formação de gelo severo, o que pode ter contribuído para o acidente.
Durante uma coletiva de imprensa, o chefe do Cenipa, brigadeiro Marcelo Moreno, afirmou que ainda não é possível confirmar a falha no sistema antigelo como a causa da tragédia. Especialistas cogitaram a possibilidade de que a formação de gelo nas asas tenha afetado a sustentação da aeronave, levando à queda.
A Voepass, que opera apenas em território nacional, é a quarta maior companhia aérea do Brasil, com uma frota de 15 aviões. Tanto a tripulação quanto a aeronave estavam em conformidade com todas as normas e certificados necessários, incluindo treinamentos específicos para voar em condições de gelo.
A investigação ainda está em andamento para determinar as causas exatas do acidente. O relatório preliminar trouxe novas informações, mas ainda não apontou uma causa definitiva para a tragédia. Enquanto isso, o Brasil relembra com tristeza a pior tragédia aérea em 17 anos, que resultou na perda de tantas vidas.