Vários países ao redor do mundo também registraram níveis históricos de calor durante o verão. Desde a Espanha, Japão, Austrália (no inverno, hemisfério sul) até algumas províncias da China, os fenômenos extremos foram evidenciados. Isso evidencia a urgência de adotar medidas para reduzir os gases do efeito estufa, a fim de evitar consequências devastadoras para o planeta e para a população.
O aumento das temperaturas já está causando impactos em diversos continentes. Na Índia, altas temperaturas testaram os limites do sistema de energia elétrica e resultaram em uma desaceleração econômica devido às chuvas de monção e inundações fatais. Nos Estados Unidos, incêndios causaram mortes após ondas de calor severas. Em Marrocos, uma onda de calor brutal provocou 21 mortes em 24 horas, em meio a um ciclo de seca que já dura seis anos.
Os registros do Copernicus apontam que a temperatura média nos últimos 12 meses foi 1,64ºC mais quente que na era pré-industrial. Com isso, 2024 tem grandes chances de se tornar o primeiro ano a superar o limite de 1,5ºC estabelecido no Acordo de Paris. Para os cientistas, é necessário que essa anomalia se mantenha por várias décadas para que seja considerado um padrão. Os recordes de calor estão relacionados ao superaquecimento dos oceanos, que têm absorvido grande parte do excesso de calor gerado pelas atividades humanas.
Em resumo, a elevação das temperaturas médias mundiais é um alerta vermelho para a humanidade, indicando que ação urgente é necessária para mitigar os impactos das mudanças climáticas. É fundamental que os países cumpram com os acordos estabelecidos internacionalmente para reduzir as emissões de gases do efeito estufa e proteger o planeta das consequências devastadoras do aquecimento global.
