O projeto, intitulado Apoio Emergencial à Gestão de Hospitais do Rio Grande do Sul, visa fortalecer o sistema de saúde pública gaúcho após o evento climático extremo que prejudicou diversas instituições de saúde na região. Os dois hospitais privados irão realizar diagnósticos da situação dos sete hospitais afetados e desenvolver planos de ação, capacitar lideranças e monitorar os resultados obtidos.
Dentre as medidas a serem adotadas estão a avaliação dos impactos das enchentes, a reestruturação da rede de atenção à saúde, a revisão das estruturas administrativas, análise da situação financeira, melhoria dos processos de compra e abastecimento de insumos, além da promoção das instalações e equipamentos e avaliação dos sistemas de informática.
O prazo para a elaboração de um diagnóstico emergencial é de dez dias, com previsão de conclusão do diagnóstico estrutural em dois meses. Seis hospitais já foram escolhidos pelas secretarias de Saúde estadual e municipal, incluindo o Hospital Universitário de Canoas, Hospital de Pronto Socorro de Canoas, Hospital de Cardiologia de Porto Alegre, Hospital Presidente Vargas, Hospital Vila Nova e Hospital Restinga e Extremo Sul. O sétimo hospital está em processo de definição pelas autoridades responsáveis.
Com esse apoio, é esperado que a capacidade de gestão e atendimento dos hospitais afetados pelas enchentes seja melhorada, proporcionando uma recuperação mais eficaz e promovendo a saúde e bem-estar da população gaúcha.