Uma das principais falhas apontadas foi a ausência de documentos financeiros obrigatórios, como notas fiscais, bem como a falta de detalhamento das áreas abrangidas pela pesquisa, o que poderia comprometer a representatividade dos dados. Além disso, o questionário utilizado na pesquisa foi considerado tendencioso, favorecendo um dos candidatos e podendo influenciar indevidamente o eleitorado, conforme alegou a coligação.
A Justiça acatou os argumentos apresentados pela coligação e ressaltou que a pesquisa não conseguiu comprovar adequadamente a origem dos recursos financeiros utilizados em sua realização. Diante disso, uma liminar foi concedida para suspender a divulgação da pesquisa até que as irregularidades sejam corrigidas, sob pena de multa diária de R$ 50 mil. A empresa responsável pela pesquisa tem o prazo legal para apresentar sua defesa e sanar as falhas apontadas.
Essa decisão da Justiça Eleitoral reforça a importância da transparência e da idoneidade nos processos eleitorais, garantindo que os eleitores recebam informações precisas e imparciais para tomarem suas decisões. A suspensão da divulgação da pesquisa eleitoral em Gravatá demonstra o compromisso das autoridades em assegurar a lisura do pleito e a igualdade de condições entre os candidatos.