Apresentação do novo Colégio de Comissários europeus é adiada para próxima terça-feira após decisão da Eslovênia de trocar representante.

A aguardada apresentação do novo Colégio de Comissários europeus, que estava prevista originalmente para a quarta-feira (11), foi adiada para a próxima terça-feira (17), conforme anunciado por um porta-voz da Comissão Europeia, órgão Executivo da União Europeia. A presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, tinha programado um encontro com altos funcionários do Parlamento Europeu para discutir os detalhes e em seguida fazer a apresentação pública de sua nova equipe.

No entanto, a decisão da Eslovênia de substituir o seu candidato a comissário, trocando um homem por uma mulher para garantir maior equidade de gênero, acabou forçando o adiamento do anúncio por uma semana. Diante disso, a Comissão Europeia solicitou ao Parlamento Europeu o adiamento da apresentação da presidente Von der Leyen até que a lista completa de nomeados esteja finalizada.

Von der Leyen tinha pedido aos países-membros da UE que lhe dessem a opção de escolher entre um candidato masculino e uma candidata feminina, porém apenas a Bulgária acatou o pedido, enquanto os demais países ignoraram a sugestão. Inicialmente, somente nove mulheres foram nomeadas para compor a equipe ao lado de Von der Leyen, incluindo a ex-primeira-ministra da Estônia, Kaja Kallas, que deverá assumir o cargo de chefe da diplomacia do bloco.

A equipe completa será finalmente apresentada na próxima terça-feira na sede do Parlamento Europeu em Estrasburgo, França, conforme informação do porta-voz. Todos os candidatos terão que passar por um processo de confirmação no Parlamento Europeu, que envolve uma sabatina pelos eurodeputados e posterior votação de confirmação.

O adiamento do anúncio levou o bloco dos socialistas e democratas do Parlamento a pedir uma distribuição justa dos cargos. Por sua vez, a eurodeputada Valérie Hayer, líder do grupo liberal Renew Europe, reconheceu que a composição da equipe era um desafio, enquanto o bloco liberal centrista afirmou manter-se vigilante em relação aos desdobramentos futuros.

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