A chegada de Deolane à colônia penal ocorreu por volta das 21h25 e foi acompanhada por fãs que se aglomeraram para ver a influenciadora entrar na cidade. Quatro viaturas da Polícia Civil de Pernambuco foram responsáveis por escoltar Deolane do Recife até Buíque.
Não é a primeira vez que a Colônia Penal Feminina de Buíque é lar de presas com grande repercussão nacional. Lá estão também duas outras mulheres que ficaram conhecidas como os “canibais de Garanhuns”: Bruna Cristina Oliveira da Silva e Isabel Cristina Pires da Silveira. O trio foi condenado em 2018 pelas mortes de Giselly Helena da Silva e Alexandra da Silva Falcão.
Os “canibais de Garanhuns” chocaram o Brasil ao matarem, esquartejarem e consumirem partes dos corpos de pelo menos três mulheres. O caso veio à tona em 2012, quando a polícia descobriu os corpos enterrados no quintal da casa onde os criminosos viviam.
Após a prisão do trio, descobriu-se que eles integravam uma seita chamada Cartel, cujo objetivo era “purificar o mundo” através do controle populacional, matando mulheres. Os corpos das vítimas eram utilizados em um ritual, e a carne era até mesmo vendida em forma de salgados em Garanhuns.
O julgamento dos “canibais de Garanhuns” resultou em pesadas penas de prisão para Bruna e Isabel. Enquanto isso, Jorge Beltrão Negromonte da Silveira, o líder do grupo, está preso em uma penitenciária na Região Metropolitana do Recife.
A prisão de Deolane Bezerra na Colônia Penal Feminina de Buíque desperta memórias dolorosas dos crimes hediondos cometidos pelo trio conhecido como “canibais de Garanhuns”, que chocaram o Brasil e marcaram a história da cidade no Agreste pernambucano.