A campanha liderada pela OMS e pela IASP, com o tema “Mudando a Narrativa sobre o Suicídio”, busca romper com o silêncio e o estigma em torno do assunto, promovendo abertura ao diálogo, compreensão e apoio. É preocupante o fato de que o suicídio é atualmente a quarta principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos, de acordo com os números apresentados pela entidade.
A OMS ressalta as graves consequências sociais, emocionais e econômicas geradas pelo suicídio, afetando não apenas indivíduos, mas também comunidades inteiras. A organização enfatiza a importância de uma simples conversa como uma ferramenta poderosa para construir uma sociedade mais solidária e compreensiva.
Além disso, a campanha destaca a necessidade de priorizar a prevenção do suicídio e a saúde mental nas políticas públicas. É fundamental que as ações do governo coloquem a saúde mental em primeiro plano, garantindo acesso ao tratamento e apoio para aqueles que necessitam.
A OMS também destaca a meta de reduzir a taxa global de suicídio em pelo menos um terço até 2030, de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. A organização ressalta que os desafios que levam uma pessoa a considerar o suicídio são complexos e relacionados a diversos fatores sociais, econômicos, culturais e psicológicos.
No Brasil, a campanha do Setembro Amarelo tem sido uma importante iniciativa no combate ao estigma relacionado à saúde mental. Com o lema “Se precisar, peça ajuda”, a campanha busca conscientizar a população sobre a importância de buscar apoio em momentos de dificuldade emocional.
É fundamental que políticas públicas abordem o tema sem tabus, oferecendo suporte e recursos para lidar com situações de alta vulnerabilidade. O Centro de Valorização da Vida (CVV) no Brasil oferece um serviço voluntário de apoio emocional e prevenção ao suicídio, disponível 24 horas por dia pelo telefone 188.
Diante da gravidade do tema, especialistas destacam a importância de ouvir atentamente e compreender as motivações por trás do pensamento suicida, buscando oferecer suporte e ajuda a quem enfrenta esses desafios. A prevenção do suicídio deve ser uma prioridade em todas as esferas da sociedade, visando construir uma cultura de diálogo, compreensão e solidariedade.