Segundo as investigações, iniciadas em 2021, empresas vinculadas a autoridades locais estavam sendo favorecidas em contratos de fornecimento de alimentos, materiais de limpeza e escritório para a prefeitura. Entre os anos de 2017 e 2023, essas empresas receberam uma quantia milionária por meio de contratos públicos fraudulentos.
A operação mobiliza um total de 50 policiais federais e três auditores da CGU, responsáveis por cumprir 12 mandados de busca e apreensão, além de quebras de sigilos bancário e fiscal autorizadas pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região. Os crimes investigados incluem formação de organização criminosa, corrupção ativa e passiva, fraude à licitação e lavagem de dinheiro, ensejando penas que podem ultrapassar 42 anos de reclusão.
O nome “Mãos Fechadas” foi escolhido como referência ao comportamento de retenção ilícita de recursos públicos destinados a indivíduos envolvidos no esquema fraudulento. A operação representa mais um esforço das autoridades em combater a corrupção e a malversação de verbas públicas, visando restaurar a integridade e a transparência na gestão dos recursos governamentais. A população e o Estado devem aguardar por desdobramentos e informações adicionais sobre o desfecho dessa importante ação de combate à corrupção.