Essa medida vem em um momento de extrema vulnerabilidade para o Paraná, com a prolongada estiagem, a umidade do ar abaixo dos níveis recomendados e temperaturas atípicas para o inverno. Dados do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) mostram que a umidade relativa do ar está alarmante, chegando a 18,1% em Londrina, 19% em Loanda e 20% em Altônia, enquanto em Curitiba o índice está em 27%.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda uma faixa de umidade entre 50% e 60% para garantir condições ideais de saúde, o que destaca a gravidade da situação. Neste ano, o Corpo de Bombeiros já registrou mais de 10 mil focos de incêndio no estado entre janeiro e agosto, levando o governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) a decretar situação de emergência devido à seca.
Diante desse cenário preocupante, a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest) está trabalhando em uma resolução técnica para lidar com os efeitos da estiagem, enquanto a Defesa Civil emite alertas às unidades de bombeiros sobre os crescentes riscos de incêndio. A população rural também recebe recomendações, como evitar qualquer tipo de queima e reportar imediatamente focos de incêndio ao Corpo de Bombeiros.
Essas ações buscam minimizar os impactos dos incêndios florestais no Paraná e proteger o meio ambiente e as comunidades locais. A suspensão da queima controlada é uma medida emergencial e necessária para enfrentar a situação crítica que o estado atravessa.