A partir de agora, apenas as autorizações para queimas prescritas, com o objetivo de prevenir incêndios ou por solicitação direta da Secretaria da Agricultura e Abastecimento para fins fitossanitários, serão emitidas. Isso porque a baixa qualidade do ar causada pelas queimadas se agrava com a atuação de uma massa de ar quente, seco e estável, sem chuvas para ajudar na dispersão dos poluentes.
O Mapa de Risco de Incêndio da Defesa Civil apontou um nível de emergência para queimadas em quase todo o território paulista, previsto até o próximo sábado. Além disso, dados do governo indicam que 41 das 57 estações medidoras do estado apresentam uma qualidade do ar ruim ou muito ruim, o que pode causar sintomas como tosse seca, cansaço, ardor nos olhos, nariz e garganta, e até dificuldade respiratória em casos mais graves.
O impacto dessa situação é ainda maior em crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias e cardíacas. Na capital, os termômetros indicam temperaturas altas e umidade relativa do ar baixa, o que levou a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil a declarar estado de atenção devido à baixa umidade em toda a cidade.
Segundo os meteorologistas, a tendência é que a massa de ar seco persista nos próximos dias, mantendo o tempo quente e seco em grande parte do estado, o que aumenta o risco de incêndios e prejudica a qualidade do ar. Portanto, a população deve ficar atenta aos cuidados necessários para evitar problemas de saúde relacionados a essa condição climática desfavorável.