Durante uma breve visita a Kiev na quarta-feira, Blinken fez esses comentários em um momento crucial, enquanto a Rússia realizava uma contraofensiva na região de Kursk, tentando recuperar o controle do território que havia sido tomado pelas forças ucranianas há mais de um mês.
A Ucrânia tem solicitado aos EUA permissão para utilizar mísseis de longo alcance a fim de conter as ofensivas russas e deter os ataques de longo alcance de Moscou. No entanto, os EUA têm sido cautelosos em conceder essa autorização, temendo uma escalada do conflito com a Rússia.
Em resposta, Blinken afirmou que os EUA estão prontos para se ajustar e adaptar às mudanças no campo de batalha, mas não confirmou se autorizariam o uso de armas de longo alcance pela Ucrânia. Ele enfatizou a importância de continuar a avaliação da situação e tomar decisões com base nas necessidades e mudanças no terreno.
Por outro lado, autoridades norte-americanas expressaram preocupação com a possibilidade de os mísseis de longo alcance não serem eficazes para mudar o rumo do conflito. O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, alertou que autorizar o uso desses armamentos seria interpretado por Moscou como uma escalada do conflito.
Diante desse cenário tenso, há o temor de que a destruição da infraestrutura da Ucrânia possa levar a uma crise humanitária, forçando uma grande quantidade de ucranianos a deixarem suas casas. A entrega de mísseis balísticos iranianos à Rússia também preocupa as autoridades ocidentais, que temem um aumento nos ataques russos.
No entanto, a situação continua se desdobrando e as decisões futuras ainda estão em jogo, enquanto os olhos do mundo acompanham atentamente os desdobramentos desse conflito delicado e volátil.