Confiança dos empresários da indústria aumenta pelo segundo mês seguido, atingindo 53,3 pontos, segundo CNI: otimismo em alta

A confiança dos empresários da indústria apresentou um incremento pelo segundo mês consecutivo, atingindo 53,3 pontos em setembro, de acordo com o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, ressaltou que as elevações consecutivas do índice em agosto e setembro demonstram um afastamento do patamar de 50 pontos, evidenciando um maior otimismo entre os industriais. Segundo ele, a confiança está mais disseminada e todos os componentes que compõem o Icei registraram crescimento, tanto na avaliação das condições atuais quanto nas expectativas.

O componente que mensura as expectativas dos empresários em relação ao futuro de seus negócios e da economia do país aumentou 1,5 ponto, alcançando 55,4 pontos em setembro. Isso denota um quadro otimista por parte dos industriais para os próximos seis meses. No que diz respeito à expectativa dos empresários para a economia, houve um acréscimo de 2,9 pontos, chegando a 49,1 pontos em setembro. Em relação às condições atuais da atividade econômica do país, o índice subiu 3,8 pontos, passando de 40,6 pontos para 44,4 pontos.

Apesar de os indicadores que refletem a percepção dos industriais sobre a economia presente e futura ainda estarem abaixo da linha de 50 pontos, observa-se uma melhoria na avaliação dos empresários sobre a economia do país pelo segundo mês consecutivo. Azevedo atribui esse movimento ao desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre deste ano e ao desempenho positivo do setor industrial.

“O PIB do segundo trimestre surpreendeu positivamente, destacando a relevante participação do setor industrial, o que é uma boa notícia para o empresariado. Isso pode ter influenciado tanto a avaliação das condições atuais quanto das expectativas”, explicou Azevedo.

Ele também ressaltou que a indústria vem apresentando dados positivos em termos de produção, emprego e intenção de investimentos, fatores que contribuem para fortalecer a confiança do setor.

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