Com ventos de até 140 km/h, Francine foi rebaixado para a categoria 1 de furacão, após atingir a costa da Louisiana perto de Morgan City. A tempestade já havia provocado evacuações obrigatórias em diversas cidades costeiras da região, que foram afetadas por fortes chuvas e ventos.
Imagens compartilhadas nas redes sociais e veiculadas pela TV local mostravam os estragos causados pelo furacão, com inundações em ruas e edifícios danificados pelos ventos intensos. As autoridades alertaram para o risco de tornados e recomendaram que a população se mantivesse abrigada e afastada das janelas.
Na cidade de Houma, sacos de areia foram colocados nas entradas dos edifícios para conter a entrada de água, enquanto em outras localidades, como Dulac, barcos foram arrastados pelo rio em meio às chuvas e ventos.
Os prejuízos não se limitaram apenas aos danos materiais, mas também afetaram os sistemas de infraestrutura da região. O sistema de esgoto doméstico da paróquia de Jefferson ficou saturado, o que impediu o escoamento adequado da água das chuvas.
Além disso, a tempestade representou uma ameaça para a área metropolitana de Nova Orleans, que já havia sido bastante castigada por furacões devastadores no passado. Com a chegada do furacão Francine, o presidente Joe Biden declarou estado de emergência na Louisiana, liberando fundos federais para auxiliar nas operações de resgate e reconstrução.
Francine é apenas um dos fenômenos meteorológicos que vêm se intensificando devido ao aumento da temperatura dos oceanos. A temporada de furacões no Atlântico promete ser agitada, com previsão de 25 tempestades, das quais 13 podem se tornar furacões. A população costeira da região precisa se manter alerta e preparada para lidar com os efeitos desses desastres naturais.
