O suspeito foi preso em flagrante durante a operação, pois em seu celular foram encontrados aplicativos da Dark Web, utilizados para compartilhar imagens de abuso sexual infantil. As investigações tiveram início a partir de uma cooperação policial internacional, após a Interpol alertar sobre a circulação de mídias contendo abuso sexual infantojuvenil na Dark Web. Após a identificação do suspeito e das vítimas, que eram brasileiras e residentes em Vargem Grande, a Polícia Federal foi acionada para atuar no caso.
O homem de 40 anos foi encaminhado ao sistema prisional do estado e responderá pelos crimes de estupro de vulnerável e produção, armazenamento e compartilhamento de conteúdos com cenas de abuso sexual infantil. As penas somadas podem chegar a 33 anos de reclusão. O nome da operação faz alusão ao apelido utilizado pelo investigado em fóruns da Dark Web frequentados por pedófilos.
Além disso, a PF também deflagrou a Operação Acesso Negado, com o objetivo de investigar a prática de armazenar e compartilhar conteúdos contendo abuso sexual infantojuvenil na internet. Um mandado de busca e apreensão foi cumprido na residência de um suspeito em Madureira, zona norte do Rio de Janeiro. Durante as diligências, foram apreendidos celulares e computadores que serão periciados para identificar qualquer evidência dos crimes.
A Polícia Federal reforça que o simples ato de armazenar conteúdos com abuso sexual infantojuvenil já configura crime hediondo, independente do compartilhamento. O investigado poderá ser condenado a até 10 anos de reclusão pelos crimes de posse e disponibilização de arquivos. A operação demonstra o comprometimento das autoridades em combater crimes tão graves como o abuso sexual infantil.