A senadora ressaltou a importância do Cerrado, conhecido como a savana mais biodiversa do planeta, por sua relevância na recarga dos aquíferos e na regulação do clima. No entanto, Leila destacou que, apesar de ser celebrado como o Dia Nacional do Cerrado, não há muito o que comemorar diante das recentes tragédias ambientais que têm assolado a região.
Ela mencionou os alarmantes números de queimadas registrados somente em 2024, ultrapassando os 53 mil focos de incêndio. Além disso, citou o trágico incêndio que devastou 10 mil hectares do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, em Goiás, representando mais um golpe na preservação desse importante patrimônio natural.
A preocupação da senadora vai além das questões ambientais, ela ressalta que as queimadas no Cerrado representam uma ameaça direta à saúde da população, especialmente diante da pior seca já registrada na história do país. A fumaça proveniente dos incêndios tem comprometido a qualidade do ar em diversas cidades, colocando em risco a vida dos cidadãos.
Diante desse cenário desolador, Leila convocou a todos para a ação e responsabilidade na busca por soluções efetivas para a preservação do Cerrado e de todo o meio ambiente brasileiro. Ela ressaltou a importância de implementar políticas que façam a diferença, garantindo um futuro mais promissor para o país.
A reunião da Comissão de Meio Ambiente foi marcada pelo tom de urgência e comprometimento com a causa ambiental, mostrando a necessidade de medidas concretas para reverter o atual quadro de degradação do Cerrado e garantir um futuro sustentável para as próximas gerações.
