Na época, o Brasil enfrentou não apenas a crise sanitária da covid-19, mas também uma epidemia paralela de desinformação, negacionismo e promoção de tratamentos ineficazes, amplificados por membros do governo, incluindo o então presidente Jair Bolsonaro. Resultado disso, mais de 700 mil pessoas perderam suas vidas devido à doença. Mesmo com a pandemia sob controle após a vacinação em massa, Átila Iamarino alerta para o risco contínuo da disseminação de fake news em caso de uma nova pandemia.
Durante a cerimônia, o presidente Lula destacou o apoio institucional dado por autoridades ao discurso negacionista na época da covid-19. A ministra da Saúde celebrou a reversão da tendência de queda na cobertura vacinal no país e ressaltou a importância do esforço conjunto de pessoas e instituições para alcançar esse resultado.
Neste ano, a medalha do mérito Oswaldo Cruz teve como tema principal a promoção da vacinação. Além de Átila Iamarino, outras personalidades e instituições foram homenageadas, como a primeira-dama Janja Lula da Silva, a apresentadora Xuxa Meneghel, o presidente da Fiocruz Mário Moreira, e o diretor do Instituto Butantan Esper Kallás. Empresários, ativistas e entidades ligadas à saúde também foram reconhecidos por seu trabalho em prol da vacinação e da saúde dos brasileiros.
A cerimônia de premiação reforçou a importância do combate à desinformação e do incentivo à vacinação como medidas fundamentais para garantir a saúde e o bem-estar da população. A lista de homenageados incluiu profissionais da saúde, autoridades e organizações que se destacaram em suas áreas de atuação em favor da saúde pública no país. Esta edição da medalha Oswaldo Cruz reforça a relevância do trabalho conjunto para a promoção da saúde e da vacinação no Brasil.