Apenas no mês de agosto, 5,65 milhões de hectares foram consumidos pelo fogo, o que corresponde a quase metade do total registrado até o momento em 2024. As áreas afetadas incluem principalmente vegetação nativa, representando 70% do total queimado. Além disso, as áreas campestres foram as mais atingidas, correspondendo a 24,7% do total, seguidas por formações savânicas, florestais e campos alagados, que também foram fortemente afetados.
Os estados mais atingidos até o momento foram o Mato Grosso, Roraima e Pará, que juntos respondem por mais da metade da área atingida pelos incêndios. Esses estados fazem parte da região amazônica, que tem sido um dos biomas mais afetados pelos incêndios. Com 5,4 milhões de hectares consumidos pelo fogo até agosto, a situação na Amazônia é preocupante.
Além disso, o Pantanal registrou um crescimento alarmante de 249% nas áreas atingidas pelos incêndios em comparação com os anos anteriores. A Mata Atlântica, a Caatinga e os Pampas também foram afetados, cada um com suas proporções de áreas queimadas.
No mês de agosto, os incêndios cresceram 149% em relação ao mesmo período do ano anterior. Estados como São Paulo surpreenderam com um aumento de 2.510% nas áreas atingidas pelos incêndios, com destaque para as plantações de cana-de-açúcar como principais áreas afetadas. Os biomas do Cerrado e da Amazônia foram os mais atingidos, refletindo a gravidade da situação.
É importante ressaltar a preocupação dos especialistas com o aumento das queimadas no Cerrado, que teve a maior extensão de incêndios dos últimos seis anos, prejudicando a qualidade do ar nas cidades e causando impactos significativos para o meio ambiente e a saúde pública. A situação demanda medidas urgentes e eficazes para conter o avanço dos incêndios e proteger as áreas naturais do país.