O juiz determinou que apenas pessoas envolvidas diretamente no processo participem do julgamento para evitar aglomerações. Tanto a defesa quanto a acusação terão um prazo de 10 dias para apresentar as provas orais finais. Além disso, houve a desistência de tomar o depoimento de duas testemunhas, o delegado Giniton Lages e o policial civil Marco Antônio de Barros Pinto.
A defesa de Ronnie Lessa solicitou que o presídio onde ele está detido reserve o dia 29 de outubro para uma entrevista, visando agilizar o início da sessão. Lessa está atualmente preso em Tremembé, São Paulo, após fazer uma delação premiada e apontar os mandantes do crime. Anteriormente, ele estava na Penitenciária Federal de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, e solicitou a transferência.
Foi expedido um ofício ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitando autorização para a realização do julgamento na data estipulada. O brutal assassinato de Marielle Franco gerou repercussão internacional e foi considerado um ataque à democracia. O crime desencadeou uma investigação complexa que resultou nas prisões dos ex-PMs Ronnie Lessa e Elcio Queiroz, assim como dos irmãos Chiquinho e Domingos Brazão e do ex-chefe da Polícia Civil Rivaldo Barbosa, apontados como mandantes. O processo envolvendo os supostos mandantes está em tramitação no Supremo Tribunal Federal.