O diretor-executivo da OpenAI, Sam Altman, destacou a importância desses novos modelos, descrevendo-os como um novo paradigma de IA capaz de realizar raciocínios complexos de propósito geral. No entanto, Altman ressalta que apesar de seus avanços, a tecnologia ainda apresenta falhas e limitações, que se tornam mais evidentes com o tempo.
Apoiados pela Microsoft, os modelos da OpenAI demonstraram um desempenho comparável ao de estudantes de doutorado em tarefas desafiadoras de física, química e biologia. Além disso, esses modelos se destacaram em matemática e codificação, alcançando uma taxa de sucesso de 83% em um exame de qualificação para a Olimpíada Internacional de Matemática.
De acordo com a OpenAI, o o1 utiliza um processo de pensamento semelhante ao humano, aprendendo a reconhecer e corrigir seus erros, além de simplificar etapas complexas. Essa capacidade aprimorada de raciocínio tem diversas aplicações práticas, como anotação de dados em pesquisa de saúde, formulação de teorias físicas complexas e desenvolvimento de algoritmos computacionais.
Além disso, a OpenAI ressalta que os novos modelos são mais resistentes a tentativas de burlar a segurança, graças a medidas reforçadas de proteção. A empresa também destaca parcerias com institutos de segurança de IA nos EUA e no Reino Unido para avaliação contínua dos modelos.
Em resumo, o lançamento do o1 pela OpenAI representa um avanço significativo no campo da inteligência artificial, com promessa de aplicações práticas em diversas áreas, desde a ciência até o desenvolvimento de software.