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Ex-policial penal acusado de assassinato de guarda municipal ganha prisão domiciliar concedida pelo TJPR em meio a polêmicas políticas

O ex-policial penal Jorge José da Rocha Guaranho, acusado do assassinato do guarda municipal Marcelo Aloizio de Arruda, recebeu uma decisão do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) que concedeu a ele prisão domiciliar. O crime ocorreu em julho de 2022, em meio à campanha eleitoral em Foz do Iguaçu (PR), causando grande comoção na região.

A defesa de Guaranho protocolou um habeas corpus alegando que o acusado necessita de tratamento de saúde, o que motivou a decisão do TJPR. Durante o período da prisão domiciliar, Guaranho será monitorado por tornozeleira eletrônica, garantindo que não saia de sua residência sem autorização.

Segundo as investigações, Guaranho teria provocado Arruda durante uma festa de temática petista, tocando músicas com teor político em alusão ao então presidente Jair Bolsonaro. A discussão entre os dois resultou em uma troca de tiros, culminando com a morte de Arruda. Guaranho também ficou ferido e precisou ser internado em estado grave.

Após se recuperar, Guaranho foi preso e denunciado pelo Ministério Público por homicídio duplamente qualificado, com as qualificadoras de produção de perigo e motivo fútil. O julgamento pelo Tribunal do Júri está marcado para fevereiro de 2025, o que gerou angústia na família de Arruda.

Os advogados que representam os familiares da vítima expressaram preocupação com a possibilidade de Guaranho não cumprir a pena que lhe será imposta. A família de Arruda está devastada pela notícia da prisão domiciliar do acusado, uma vez que ainda sofrem com a perda brutal do ente querido.

O desfecho deste caso é aguardado com expectativa pela comunidade local, que busca por justiça no caso do assassinato de Marcelo Arruda. A sociedade espera que a decisão do Tribunal do Júri traga alguma forma de alívio para a família da vítima e para todos os envolvidos neste trágico episódio.

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