De acordo com os meteorologistas do Inmet, a região mais provável de ser afetada pela chuva preta é o Sul do Brasil, englobando os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. No entanto, o fenômeno pode se estender para outras áreas, como o sul de Mato Grosso do Sul e parte do Sudeste.
A combinação da fuligem das queimadas com a umidade proveniente da frente fria vinda da Argentina e do Paraguai é o que propicia o surgimento da chuva preta. Este fenômeno consiste em uma espécie de lavagem das impurezas presentes na atmosfera, levando esses resíduos para a superfície, afetando o solo, os rios e a vegetação.
Além da chuva preta, a previsão do tempo indica que a Região Sul terá dias chuvosos, com a frente fria avançando para São Paulo e o extremo sul da Região Centro-Oeste. Enquanto isso, o centro do país continuará com tempo quente e seco, com altas temperaturas e pouca umidade.
Para Heráclio Alves, meteorologista do Inmet, as mudanças climáticas serão percebidas principalmente no Sul e no Sudeste, com a chegada da frente fria. A expectativa é de chuvas intensas no Sul, que começarão a diminuir no final de semana. Já no miolo central do país, o tempo permanecerá seco e quente, com temperaturas chegando a 41 graus Celsius em algumas regiões.
Em resumo, a combinação da frente fria com a fuligem das queimadas resulta em um cenário de chuva preta no Sul e Sudeste do país, enquanto o restante do país enfrentará alta temperatura e baixa umidade. É importante ficar atento às recomendações dos órgãos de meteorologia e evitar o consumo da água contaminada pela chuva preta.